
Gesso, Pinacoteca do Estado de São Paulo
A obra escultura apresentada na série dois, de Giulio Starace, representa um nu feminino em êxtase, segundo o dicionário Aurelio extasê corresponde a um “arrebatamento do espírito; enlevo; contemplação do que é divino, sobrenatural, maravilhoso”. A obra nos remete aos modelos clássicos de elaboração escultorica, isso é notado pelo uso do gessso monogromatico que nos remete ao mármore, material muito utilizado nas grandes esculturas clássicas greco-romanas, isso é notado também pelo modo de representação anatomica das formas humanas.
Essa obra data do inicio do século XX, nela o escultor valoriza o uso de formas e linhas curvas, com a intenção dessas valorizar e salientar as siluetas femininas, elemento necessario para produzir a posicão sensual e erotica do corpo.
É esse corpo escultorico bem definido e polido que se contrasta com o a sua base rustica, indefinida e confusa, o excesso de material caracteriza a como a representação de uma rocha, no entanto é essa simplismente a representação de seu cabelo.
Observações variadas nos proporciona mais informações a respeito da obra, a vista de cima, possibilita visualizar a frontalidade do corpo e seus movimentos, o corpo não possui nenhuma rigidez, é alongado e dinamico, percebe-se uma liberdade e espontaneidade. Enquanto sua parte superior está mais voltada para a direta suas pernas quase saltão para cima , sua face está levemente erguido e com uma expressão suave, de olhos fechados, boca está gradualmente entre aberta. Todo esse trabalho do corpo é um estudo para determinar a narrativa da obra, o “ extase ao sol”, seus olhos fechados nos indica a protenção aos raios de sol que vão de encontro ao seu rosto.
Uma de suas pernas encontra-se sutilmente levantada, possibilitando apenas que seus dedos toquem a base, no entanto a outra perna está totalmente apoiada, todavia encontram-se abertas e totalmente afastadas uma das outra, posição essa que valorizam seus quadris e a região vaginal, seus braços encontram-se apoiados a base com movimentos opostos, enquanto um concentra-se na região superior o outro segue o sntido de suas pernas, sua mão segura a base com força, os movimentos opostos e para artás, pede ao observador que passeie pela escultura, que circule a sua volta. Pede ao observador uma visão de difentes angulos.
Observamos também, uma linha que vai desde o rosto da escultura até a divisão das suas pernase em uma vista de perfil assemelha-se a um “hemisferio” (meia esfera).
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